Árbitras femininas: Veja quem vai apitar os jogos da Libertadores 2024

A Comissão de Árbitros da CONMEBOL divulgou nesta quinta-feira, a convocação de árbitras femininas que irão trabalhar na Libertadores Feminina 2024.

A competição será disputada de 3 a 19 de outubro, no Paraguai.

Três árbitras brasileiras foram escaladas, uma árbitra e duas assistentes: Charly Deretti Straub, de Santa Catarina; Anne Kesy Gomes de Sá, do Amazonas e Brigida Cirilo, da Federação Alagoana de Futebol.

Quem são as árbitras brasileiras convocadas para a Libertadores?

Todas elas fazem parte dos quadros da CBF e da FIFA.

Charly Wendy Straub Deretti, nascida em Jaraguá do Sul em 25 de maio de 1987, é uma empresária e árbitra de futebol brasileira.

Ela integra a Liga Joinvilense de Futebol desde 2015 e, no ano seguinte, ingressou na Federação Catarinense de Futebol. Em 2017, começou a atuar em competições estaduais masculinas e foi promovida à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em 2018.

Charly se destacou ao apitar a primeira partida da final do Campeonato Brasileiro de 2024, entre Corinthians e São Paulo. Além disso, já atuou na Supercopa Feminina, no Campeonato Catarinense e nas Séries C e D do Campeonato Brasileiro.

Sua trajetória inclui um breve afastamento em 2020 devido à COVID-19 e uma polêmica em 2023, quando marcou um pênalti controverso em uma partida da Série C.

Anne Kesy Gomes de Sá é amazonense, reconhecida por ser a primeira mulher do Amazonas a atuar na Série A do Brasileirão.

Nascida há 30 anos, ela graduou-se em Educação Física e Fisioterapia e iniciou sua carreira na arbitragem em 2009.

Em 2021, ingressou na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e, no ano seguinte, foi convocada pela Conmebol para o quadro de árbitros da FIFA.

Anne já participou de competições internacionais, como o Campeonato Sul-Americano de Futebol Feminino Sub-17 e os Jogos Sul-Americanos.

Sua estreia na Série A ocorreu em 15 de setembro de 2023, durante o jogo entre Cuiabá e América-MG.

Brígida Cirilo Ferreira, nascida em Maceió em 26 de setembro de 1989, é árbitra assistente de futebol e professora de Educação Física.

Graduou-se em Educação Física em 2011 e começou sua carreira na arbitragem em 2012, destacando-se em um campo predominantemente masculino. Em 2015, recebeu o escudo da CBF, permitindo sua atuação em competições nacionais.

Em 2021, após concluir um curso VAR, Brígida foi aprovada pela FIFA, tornando-se árbitra internacional.

Sua trajetória inclui momentos marcantes, como arbitrar um clássico alagoano durante sua gestação e lidar com a pressão de jogadores, como no caso de Nenê, em 2016.

Brígida é reconhecida por sua contribuição ao esporte e por quebrar barreiras de gênero na arbitragem.

Conmebol prestigia árbitras femininas

A comissão de arbitragem da Conmebol decidiu ampliar a participação de árbitras femininas nos torneios da categoria esse ano.

Por conta disso, 32 árbitras de todas as federações do continente foram convidadas para trabalhar na Libertadores Feminina.

A decisão de escalar somente mulheres para apitar no torneio, foi tomada no ano passado, quando 12 profissionais foram escaladas.

Com a nova escala divulgada hoje, a Conmebol apoia e fortalece a arbitragem feminina, incentivando a formação de novas profissionais.

Em 2023, a CBF enviou uma árbitra e duas assistentes: Edina Alves, Neuxa Back e Fabrini Bevilaqua, optando dessa vez pela renovação do quadro, dando oportunidade às três novas convocadas.

Bolívia e Equador terão mais árbitras femininas na Libertadores

Embora Brasil, Argentina e Colômbia sejam os protagonistas do futebol feminino na América do Sul, outros dois países enviarão maior número de árbitras e assistentes para a Libertadores.

Bolívia e Equador tiveram quatro profissionais de arbitragem convocadas para atuar na competição.

Árbitras da Libertadores Feminina 2024

Com a presença de três brasileiras, ficou assim definida a escala de árbitras femininas para a disputa da Libertadores 2024...